sábado, 24 de agosto de 2019
Um pouco de romance - Ensaio: "Quando o desejo vem"
E de repente, estava eu ali parada, quando olhei a frente, e numa questão de milésimos de segundo você me entreolhou, mas eis que no instante seguinte fitou-me novamente, um olhar de quem havia reconhecido algo. Nunca havíamos nos visto antes, mas algo de familiar e de intenso surgiu naqueles poucos segundos em que cruzaram nossos olhares. E foi assim que de repente tudo sumiu e apenas a visão daquele homem permanecia.
Naquela fração de segundo, ao observar aquele homem totalmente desconhecido
percebi agitar-se as minhas emoções, tão claramente reveladas através de meu corpo. Desejo. Palavra a resumir aquele breve instante. Vontade de chegar mais tarde, de tocá-lo. De entreter-me em lúcida loucura, pois como poderia me atrever a um estranho?
O que de certo poderia explicar aparente loucura? Seria realmente capaz de entregar-me a alguém nunca visto antes? Mas pude reconhecer em seus olhos, o brilho que sabia, fazia desejar-me tanto quanto eu aquele toque. Talvez, fosse um estranho conhecido de outrora, num tempo distante, mas que a memória temporariamente afetada por essa vida, me fazia negar tal informação. Hum. Mas por que não viver apenas o presente neste momento? E se permitir sentir a volúpia de um contato mais íntimo e profano. Desejo. Eis o resumo daquele olhar, displicente, que tocou-me em breves segundos. E assim permanece você em minha mente, sentindo-me tocada por seus lábios, sentindo seu hálito quente percorrer-me em grande extensão. Ah! que prazer me promoveste apenas por seu olhar! Cultiva-mes em teu pensamento e quem sabe em momento propício poderemos nos achegar mais pra perto um do outro, para quem sabe descobrirmos juntos aquilo que entranhou-se por nossas mentes e corpos. Homem. Tu eras homem, e eu mulher. E no desejo apenas disso precisamos. Entrega. Paixão. Volúpia. Prazer...
Naquela fração de segundo, ao observar aquele homem totalmente desconhecido
percebi agitar-se as minhas emoções, tão claramente reveladas através de meu corpo. Desejo. Palavra a resumir aquele breve instante. Vontade de chegar mais tarde, de tocá-lo. De entreter-me em lúcida loucura, pois como poderia me atrever a um estranho?
O que de certo poderia explicar aparente loucura? Seria realmente capaz de entregar-me a alguém nunca visto antes? Mas pude reconhecer em seus olhos, o brilho que sabia, fazia desejar-me tanto quanto eu aquele toque. Talvez, fosse um estranho conhecido de outrora, num tempo distante, mas que a memória temporariamente afetada por essa vida, me fazia negar tal informação. Hum. Mas por que não viver apenas o presente neste momento? E se permitir sentir a volúpia de um contato mais íntimo e profano. Desejo. Eis o resumo daquele olhar, displicente, que tocou-me em breves segundos. E assim permanece você em minha mente, sentindo-me tocada por seus lábios, sentindo seu hálito quente percorrer-me em grande extensão. Ah! que prazer me promoveste apenas por seu olhar! Cultiva-mes em teu pensamento e quem sabe em momento propício poderemos nos achegar mais pra perto um do outro, para quem sabe descobrirmos juntos aquilo que entranhou-se por nossas mentes e corpos. Homem. Tu eras homem, e eu mulher. E no desejo apenas disso precisamos. Entrega. Paixão. Volúpia. Prazer...
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