Pelos caminhos da floresta... transita minh'alma


Canção pra alma... poderosa

Canção pra alma... Intensa

Canção pra alma... e coração

Um homem e o seu destino

Era uma vez o universo, um barco e um homem.



Seguia ele mais uma vez em direção ao oceano, ao profundo oceano onde habitava sua alma. Remo em punho, seguia em direção ao infinito. Ali naquele lugar onde tempo e espaço não existiam, podia contemplar o que lhe era tão caro, o imenso e inexplorado universo acima do horizonte. Neste momento, deixava o remo ao lado. Recostava-se em seu pequeno barco, olhando para a inexprimível beleza do tesouro que se abria a sua frente.

Entre céu e mar, lá estava ele. Só. A observar e quem sabe, ser observado pelas estrelas, pelos planetas e sóis acima de si. Enternecido ficava, a contemplar aqueles pequenos pontos brilhantes no céu, como joias a reluzir em diferentes cores e tamanhos. E como era belo o infinito. E de tanta beleza e perfeição, sentia-se pequeno, ali parado em seu pequeno barco.

Na plenitude daquele momento, mergulhado no mais profundo silêncio de seu coração era como se também ele fosse parte inerente àquela paisagem. Ele era um homem... era as próprias estrelas, era os sóis que se estendiam por todo universo, sim porque sabia ele existirem mais de um. Ele era o sopro da brisa silenciosa que circundava a criação dos deuses. Era os cometas que transladavam o universo afora. Ele era a luz que habitava os céus. Era o infinito. Era também o cosmos e o seu esplendor. Tudo estava nele, na medida e na frequência exata de seu existir. Mas tudo isso ele apenas podia levemente sentir. Pois que haveria de ser da criação sem ninguém a observá-la?

Eis que de observador, inexplicavelmente torna-se ele o próprio universo observado. Eis o todo que mora no um e o um que mora no todo. Ambos transformados num só. Eis a intrigante alquimia iniciática o qual podem os homens experimentar.

Extasiado por tal experiência inebriante, eis que de mansinho surge em meio as águas, uma bruma de um branco iluminado. Circunda-o. Em seu estado de profundo encontro com seu Deus interior, não se altera pelo surgimento daquela misteriosa névoa. E, então, dos céus, desce ele o seu olhar para as águas. E tal qual observava admirado as estrelas do céu, também agora observava admirado a fina névoa sob a água, movendo-se graciosamente ao entorno de seu pequeno barco. E nesse instante, ouviu-se do profundo de seu coração - porque é assim que Deus fala aos homens - :


- Eis a criação em suas infinitas manifestações de amor!


Ao ouvir tais palavras exprimidas sem som, arrepiou-se. Levantou-se. E em pé de remos em mãos, pôs-se a melhor fitar aquela estranha névoa. Seu coração mais forte começou a bater. E eis que tenro milagre aconteceu. Por detrás daquela branca e iluminada névoa surgia ela. Como a deslizar sobre as águas em alvas vestes reluzentes, seguia lentamente em direção à ele. Atordoado por tais visões, esfregou os olhos como a ver se não estava sonhando. E como a flutuar sobre as águas deslizava ela em direção à ele. Radiante. Em véus que se faziam cor de luz.

Impossível era conter a lágrima que dos olhos dele brotou. Impossível era ele não chorar num momento como aquele. Era o espírito do amor voltando ao seu coração. Era ela voltando pra casa. Sentiu-se sem voz. Não haviam palavras na terra ou no céu que pudessem exprimir a magia daquele reencontro. E também ela assim o sentia.

E já próxima ao pequeno barco, estendeu ela a sua mão. E tal como os cavalheiros de outrora, ele a segurou conduzindo-a gentilmente à sua humilde embarcação. Que podia oferecer ele à ela? Nada. Pensava ele, que tudo o que tinha era apenas um pequeno barco e um remo e nada mais...


Mas ela sabia, ele tinha absolutamente tudo o que ela precisava.

E ela precisava apenas de... estrelas no céu e um pequeno barco de um remo só, onde se encontrava um homem. Um homem que estava a lhe esperar por muito tempo. E que só agora ela podia quase, enfim, retornar à ele.


(texto dedicado a um amigo muito especial...)



"Salve a sabedoria dos antigos... E vida eterna a nossa amada Tradição Druídica"


domingo, 29 de janeiro de 2012

Recado para os amigos seguidores do blog

Olá pessoal, gostaria de informar que já está no ar a comunidade do livro que estou lançando em breve. Acessem pelo orkut a comunidade Fortaleza Interior. E ainda na barra ao lado tem o link do you tube onde divulgo algumas frases do livro.
Gostaria de divulgar também meus outros blogs, são eles:

www.escritabrasileira.blogspot.com
www.historiasparaaquecercorpoalmaecoracao.blogspot.com

Obrigada a todos os seguidores do blog!!!

Um mistério chamado Lady Lee

Tanto homens quanto mulheres quando a viam imediatamente se apaixonavam por ela.
Ser encantador que arrebata os corações.
Pra falar de sua sexualidade... era um mistério.
Ser belo em suas feições, corpo sensual, mas o que será de tão especial faz ser alguém tão desejado por ambos os sexos?
De sua parte não havia preferências, homem e mulher - tudo como obra-prima de Deus.
Também não havia como escolher.
Privar-se de homens era como privar-se da inigualável essência masculina.
Igualmente, privar-se da delicadeza de tocar a flor feminina era, literalmente, desperdiçar a essência feminina.
Não tinha jeito, o masculino e o feminino eram formas de completar o ser humano.

Lady Lee era um ser a parte do que dizia os livros de boa conduta. Não havia pudores em sua alma, apenas aquele meio sorriso perturbador, tal qual o da Monalisa.
Mas que ser era esse afinal? Definitivamente um ser que ia além das funções consideradas meramente originais.
Em seu mundo tudo o que havia era o amor e o prazer.
Prazer que condizia única e exclusivamente ao brilho e à beleza humana, inerente a todo ser.
Sim, porque em cada um de nós existe uma Lady Lee. Com ou sem consciência.

Lady Lee é a essência dos princípios masculinos e femininos. E em toda a sua existência jamais abriria mão de amar um homem em toda a sua volúpia, assim como amar uma mulher em toda a sua ternura.
E voltando ao assunto de qual era exatamente a sua sexualidade. Um ser assexuado, talvez? Ou não. Talvez, um ser incrivelmente belo e apto a transfigurar-se na intenção de um momento.
Ora homem, ora mulher. E quem poderia desvendar esse mistério?
Descendente de anjos? Talvez, quem é que sabe!
Pois que além de qualquer resposta, havia apenas Lady Lee - doce aroma a perfumar outras existências.

Lady Lee, a força de um vulcão e a candura de uma flor.
Mas não se preocupe, jamais você verá uma Lady Lee. E pode ser que ela esteja bem ao seu lado, mas só saberá se ela revelar-lhe sua face. O que derradeiramente seria um perigo, pois imediatamente você se apaixonaria por ela. E aí sinto muito, para isso não haveria remédio. Não houve ser nesse mundo que tenha conseguido tal proeza.
Por isso, acautela-te!
Ela só se mostrará se você lhe der permissão, uma permissão que pode vir pelo simples desejo oculto em conhecê-la.

Lady Lee, está bem alí atenta, escutando todos os pensamentos ocultos que se dirigem a ela. Por isso cuidado! Um vacilo, e pronto será completamente seduzido por ela.
Não que isso seja ruim, mas que esse intenso amor o colocará em um novo caminho, dantes nunca trilhado. E a questão será, como viver num mundo cujos valores serão totalmente o oposto dos seus.
Eis um drama chamado Lady Lee.

Lady Lee, vem para abrir espaços, para destruir velhos paradigmas, para arrebatar corações aos mais nobres e distoantes sentimentos de amor.

Lady Lee, um caminho sem volta., é a volta ao prazer de amar por amar, sem ideias, sem analogias, sem distinção.

Lady Lee, caminho de volta ao amor original. É o homem amando o próprio homem, sem medo, sem receio, sem restrições.

Lady Lee, ser angélico, dotado de luz, alquímico da alma. Talvez, vindo de outros reinos, bem distantes desse aliás. Esferas que ainda, talvez, nem sonhamos que possa existir, mas que ainda assim existem!
Pois, tal qual ela está aqui, certamente é porque viera de algum lugar.
Pois bem, mesmo que passemos horas e mais horas estudando e divagando a respeito dessa honrosa alma, ainda assim quase nada sabêmo-lo dela.

Eis porque Lady Lee é apenas Lady Lee.
Um mistério, um contentamento e isso é tudo!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Salve companheiros, saudações a 2012!

Segue o texto:

E na selva de pedra apenas papel e caneta na mão. No bolso mesmo nem um puto, aliás, putz grili! Que diacho de vida é essa? Se tomo café da manhã, logo já não posso jantar. Que raio de vida é essa?
Brasileiro nato, orgulho no peito, mas de que isso adianta, se nem a barba posso fazer?! Ora que diacho de vida é essa? Digo e repito mais uma vez.
Como nessa jovem nação triunfante pode um filho dela perecer? Desistir jamais, enquanto o sangue correr. Titubear, talvez, pois o homem não é máquina, é ser de carne e osso. E enquanto houver um ralar de dentes famintos, haverá também um coração vivo, cheio de amor pra dar e vender. Mas por enquanto, tem-se apenas papel e caneta na mão. Nada além disso. E se isso é suficiente? Sabe Deus!! O mestre supremo de todas as coisas.

O amanhecer de um novo dia

Cai a noite, pessoas voltam pra suas casas. Um frio percorre-lhes a espinha, o que será do dia de amanhã? Apenas uma palavra vem a mente: esperança. Ora o que seria do mundo sem ela?
Quantos milhões de vidas se contorcem em seus lares, atordoados por seus tantos dilemas?
Quantos milhões abrem mão de seu descanso noturno simplesmente porque vagam a esmo pela madrugada em busca de uma luz, que não raro só chega pela manhã.
Quão incansável é a busca do homem por um lugar ao sol. História essa não de uma, mas de muitas pessoas ao redor do mundo.
Curiosa é a história do homem, que entra século sai século a vida até muda, mas seus dramas perpetuam.
Essa É a história da humanidade. É a história de homens que estão sempre a espera do amanhecer de um novo dia.