segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Ao entardecer
Ao entardecer a água morna marulha no riacho, os pássaros revoam as copas se preparando para a cortina noturna pintalgada de luz.
Ao longe, a graciosa montanha ganha o holofote da pálida luz dourada do Sol que esta mergulhando em seu ocaso.
A brisa suave batalha com a massa quente por uma renovação que origina o frescor noturno.
Ao entardecer os corações humanos preparam-se para o fim da batalha no altar do dia a dia...
Neste entardecer que vai encerrando o dia, o dia de amores desfeitos, de amores refeitos, de amores recém nascido.
O dia se foi, para alguns a alegria, a outros as lágrimas e para a maioria a indiferença.
Mas para o sábio que observa cada segundo contém a gota da vida, cada gota um pouquinho do humano e o pouquinho do humano: a piedade, misericórdia, a afeição, o amor incondicional, a reconstrução daquilo que outrora fora destruído.
Para o estulto o entardecer é a boca do forno para seus prazeres, para o sábio é o inicio, o fim e o meio do grande ciclo da vida gerar vida multiplicada pela vastidão céu acima e pelo amor coração adentro.
(Obs: Esse poema não é de minha autoria, mas o seu conteúdo estava em minha alma, então de alguma forma ela é um pouco minha)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário