domingo, 11 de novembro de 2012
O buraco negro da alma
E assim eram as estrelas que vagavam infinitamente pelo espaço, cruzando éons de tempo, atravessando galáxias do sem fim, para enfim, deparar-se com os buracos negros da vida.
Podia-se contorná-lo, adiá-lo, mas estaria para sempre lá num canto qualquer do universo ávido por nos devorar algum dia desses. Escapar, haveria algum jeito?
Eis o buraco negro do universo e da alma ou o buraco negro da alma? Onde jaz a escuridão. Onde o homem se perde do próprio homem. E quem sabe nesse momento até de Deus. Onde deveras andar a fé do homem? Onde deveras andar a luz que nele habita, mas que por um acaso qualquer escondeu-se atrás de uma pedra quaquer?
Muitos são os que temem a morte, mas a morte do quê realmente deveriam temer?
A morte da alma!
Porque seremos condenados as sombras, não de algum lugar, mas as sombras de si mesmos, vagando sem eira nem beira, no vazio, na escuridão, presos no mais profundo labirinto do ser. Onde é a saída?
Por breve instantes, talvez, vislumbre-se a luz, que entra por um buraco qualquer, no entanto, como saber-se-á se ela não é apenas ilusão temporária da mente?
Como saber se ainda estamos vivos ou se já morremos?
Como reconhecer o real estado de nossa existência?
De que adiantam milhares e milhares de éons de tempo, de espaço, de vidas, para tudo culminar num terrível processo de repetição sem igual, seguindo igualmente e sempre para os tais buracos negros escondidos nas dobras de tempo do universo e nas dobras obscuras de nossa alma?
Quem sou? Quem tu és? Que mundo é esse?
Podia-se contorná-lo, adiá-lo, mas estaria para sempre lá num canto qualquer do universo ávido por nos devorar algum dia desses. Escapar, haveria algum jeito?
Eis o buraco negro do universo e da alma ou o buraco negro da alma? Onde jaz a escuridão. Onde o homem se perde do próprio homem. E quem sabe nesse momento até de Deus. Onde deveras andar a fé do homem? Onde deveras andar a luz que nele habita, mas que por um acaso qualquer escondeu-se atrás de uma pedra quaquer?
Muitos são os que temem a morte, mas a morte do quê realmente deveriam temer?
A morte da alma!
Porque seremos condenados as sombras, não de algum lugar, mas as sombras de si mesmos, vagando sem eira nem beira, no vazio, na escuridão, presos no mais profundo labirinto do ser. Onde é a saída?
Por breve instantes, talvez, vislumbre-se a luz, que entra por um buraco qualquer, no entanto, como saber-se-á se ela não é apenas ilusão temporária da mente?
Como saber se ainda estamos vivos ou se já morremos?
Como reconhecer o real estado de nossa existência?
De que adiantam milhares e milhares de éons de tempo, de espaço, de vidas, para tudo culminar num terrível processo de repetição sem igual, seguindo igualmente e sempre para os tais buracos negros escondidos nas dobras de tempo do universo e nas dobras obscuras de nossa alma?
Quem sou? Quem tu és? Que mundo é esse?
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