sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Abrindo o portal
Naquela noite aluz do luar, tão prateada como era, banhava nossos corpos nus, ainda transpirando todo o suor que aquela paixão exalara.O mundo rodopiava e já não havia mais pudores, apenas sentíamos a existência na sua forma mais pura, mais inocente, mais completa. A instantes nada disso havia.Éramos como dois selvagens cheirando a época do cio.Os pensamentos a esta hora galgavam a todo vapor.Coisas sem noção, coisas do cotidiano passavam rapidamente a cada instante.Havia uma fera explodindo dentro de cada um de nós.E a cada minuto a fúria animalesca crescia.O portal estava quase aberto.O cheiro masculino inebriava e atordoava, e o feminino hipnotizava-o.
E sob aquela pedra tão fria, dois corpos tão quentes se entregavam aos prazeres do corpo e do espírito, sim, porque também nessas horas o espírito também era saciado.Homem e mulher positivo e negativo, prazer e dor.O mundo era assim.Mas havia um instante no tempo e no espaço, que uma força interrompia o equilíbrio - o entrosamento entre um homem e uma mulher.Essa força que justificava tudo, justificava o universo.Onde apenas o amor existia.Naqueles segundos não mais estávamos lá, havíamos sumido diante da dor e da alegria daquele orgasmo.Nossos corpos eram um e o portal estava aberto, era preciso uma escolha: Seguir em frente ou voltar dali.Toda escolha trazia seus riscos e suas dúvidas.Porém, era preciso coragem para não desistir no meio do caminho.
(obs: o trecho aqui narrado faz parte do meu livro, e é puramente ficção)
E sob aquela pedra tão fria, dois corpos tão quentes se entregavam aos prazeres do corpo e do espírito, sim, porque também nessas horas o espírito também era saciado.Homem e mulher positivo e negativo, prazer e dor.O mundo era assim.Mas havia um instante no tempo e no espaço, que uma força interrompia o equilíbrio - o entrosamento entre um homem e uma mulher.Essa força que justificava tudo, justificava o universo.Onde apenas o amor existia.Naqueles segundos não mais estávamos lá, havíamos sumido diante da dor e da alegria daquele orgasmo.Nossos corpos eram um e o portal estava aberto, era preciso uma escolha: Seguir em frente ou voltar dali.Toda escolha trazia seus riscos e suas dúvidas.Porém, era preciso coragem para não desistir no meio do caminho.
(obs: o trecho aqui narrado faz parte do meu livro, e é puramente ficção)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário